sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Poesia de crepúsculo


  Deixe a luz entrar pelas vidraças da minha varanda, passar por entre minhas cortinas, ultrapassar a translucidez dos voais, refletir na pintura branca dos meus velhos armários de pinho e me iluminar, deitada solenemente, só com a companhia de um singelo feixe de luz que traz um certo aconchego de fim de tarde. Sentido somente no momento em que o sol beija o topo do morro enquanto se deita e espera a lua despertar, trazendo consigo a festa das estrelas e também o frio da escuridão, que ricocheteia no granito da sacada e vai para além das vistas, onde o sol resolve dar uma visita e despertar todo o amor que a lua fez adormecer.


Obs.: Esse texto é de MINHA AUTORIA e essa foto foi tirada POR MIM então, caso for usá-los credite e me avise nos comentários. :)
Bisous,
            Mylena


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